Resultado do CAN 2023: a Fénix que renasceu das suas próprias cinzas
A Costa do Marfim, que parecia ser um óbvio outsider após as duas primeiras rondas, escreveu um dos capítulos mais surpreendentes da história do futebol africano. Hoje, a confiável casa de apostas 1xBet relembra a caminhada dos Elefantes até ao topo e tenta perceber qual é segredo para ganhar em apostas desportivas?
Renascimento do campeão
Depois de uma derrota por 0-4 frente à Guiné Equatorial na terceira jornada da fase de grupos, os adeptos marfinenses deixaram o estádio de Abidjan confiantes de que a sua equipa já tinha dito adeus à competição. A equipa somou 3 pontos e ficou em 3º lugar no grupo com uma diferença de golos de 2-5, tendo apenas hipóteses teóricas de passar aos oitavos de final. Depois da partida, Didier Drogba disse que o campeonato tinha acabado para a Costa do Marfim e a demissão do técnico Jean-Louis Gasset só confirmou o sentimento geral do país.
O que é que aconteceu a seguir? Milagres do futebol que só acontecem uma vez na vida.
⦁ A 22 de janeiro, o Gana sofreu 2 golos de Moçambique nos descontos e, em vez de uma vitória garantida, conseguiu apenas um empate, que o colocou abaixo dos marfinenses na classificação das equipas que ficaram em 3º lugar no grupo.
⦁ A 24 de janeiro, os marroquinos venceram a Zâmbia, para quem um empate seria suficiente para continuar na competição e este resultado levou a Costa do Marfim aos oitavos.
⦁ No mesmo dia, Emerse Fae tornou-se o treinador dos Elefantes. Ele era apenas a segunda opção da federação local, que queria primeiro convidar Hervé Renard. O francês, que dirigiu os marfinenses à vitória no CAN 2015, felizmente para todos, recusou.
⦁ Nos oitavos de final, a Costa do Marfim estava a perder para o Senegal até aos 86 minutos, depois foi marcado um golo de penálti e os Elefantes venceram o desempate por grandes penalidades.
⦁ Nos quartos de final, frente ao Mali, os marfinenses ficaram em minoria já na primeira parte, mas mesmo assim conseguiram uma vitória com muita garra, apontando golos aos 90 e 120 minutos.
⦁ Na final, a Costa do Marfim foi a primeira a sofrer golo frente à Nigéria, que era quase invulnerável no CAN, mas os Elefantes recuperaram na segunda parte e responderam com dois golos. Sebastien Haller marcou o golo decisivo aos 81 minutos. O avançado do Borussia Dortmund desperdiçou as suas oportunidades ao longo de todo o torneio, mas trouxe a vitória aos Elefantes, primeiro nas meias-finais com a República Democrática do Congo e depois no jogo final. Didier Drogba, feliz, festejou nas bancadas, ao lado de todo o país.
Qual é segredo para ganhar em apostas desportivas? A equipa nacional da Costa do Marfim provou que tudo é possível no futebol. Este princípio também se aplica às previsões desportivas, onde até uma pequena hipótese pode transformar-se em triunfo.
Emoções ao máximo nos playoffs
6 dos 16 jogos da fase dos playoffs do CAN foram para o prolongamento, 5 vezes o vencedor foi decidido no desempate por grandes penalidades e outros 6 jogos terminaram com uma diferença de 1 golo.
Prémios individuais bem merecidos
MVP (Jogador Mais Valioso) – William Troost-Ekong. O defesa nigeriano do PAOK não se sagrou campeão, mas fez um torneio fantástico. Cimentou a defesa, que sofreu apenas 4 golos, e marcou ele próprio 3 golos, incluindo nas meias-finais e na final.
Melhor marcador – Emilio Nsue. O avançado de 34 anos da seleção da Guiné Equatorial marcou todos os 5 golos durante a fase de grupos, mas provavelmente concordaria em trocá-los por um penálti bem sucedido no jogo dos oitavos de final diante da Guiné (0-1).
Melhor guarda-redes – Ronwen Williams. O sul-africano não sofreu golos em 5 dos 7 jogos e, nos playoffs, os golos foram marcados apenas da marca de penálti. Além disso, Williams venceu 2 dos 3 desempates por grandes penalidades, defendendo 4 só em um deles, e levou os Bafana Bafana à medalha de bronze.
Melhor jogador jovem – Simon Adingra (Costa do Marfim). O extremo de 22 anos do Brighton superou uma lesão e recuperou a forma durante o torneio, tal como o seu colega de equipa sénior e autor dos golos da vitória na meia-final e na final, Sebastien Haller. Adingra reinou no flanco esquerdo, marcando um golo nos quartos de final e fazendo duas assistências na final.
Melhor treinador – Emerse Fae (Costa do Marfim). Pela primeira vez na sua carreira, o especialista assumiu o comando da equipa sénior e, quatro jogos depois, conquistou o seu primeiro troféu! Fae compensou a falta de experiência com um bom ambiente no balneário e a capacidade de acender o coração dos jogadores. Temos a certeza de que a seleção nacional nunca esquecerá as suas palavras.
Prémio Fair Play – África do Sul. Os Bafana Bafana receberam 6 cartões amarelos e 1 vermelho, mas não é muito, considerando que a África do Sul jogou 7 partidas, inclusive contra vários dos principais favoritos do CAN.
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